terça-feira, 20 de maio de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Eis as fotos do regalo que me foi dado de aniversário pelo amigo Cassio.
Don Cassio Selaimen.
Obrigado amigo!!!
A descrição é assim: faca de aço forjado, 5160. Contra fio na ponta, marcas de forja características das facas Don C. Selaimen, assim como o mosqueado num lombo véio bagual e o pomo com as inscrições e marca. Cabo de cerno de guajuvira centenária e anel de alpaca. Tudo feito à mão com muita dificuldade e pouca maestria, mas com boa intenção! Ponta de tirar batata quente do forno e pelear de longe e um fio pra capar grilo no pulo! (Cassio Selaimen)
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Hoje tive o prazer de visitar o amigo que justifica o "Don" que tem no nome.
Don Cassio Selaimen. Mestre no cuchillo. Uma baita pessoa e um mestre no que faz!!! Obrigado meu amigo!!! Até a foto do cuchillo vai ter que ser bem tirada pra postar aqui. Em breve...
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
UM RESUMO BEM RESUMIDO DE MEUS 40
Nasci na Santa Casa de Misericórdia de Santana do Livramento.
Tive uma infância tranquila com avós, manos, primos, amigos e tios (futebol, campanha, bergamota, fogão à lenha, pescarias, caçadas e tantas coisas mais). Nos criamos indo quase todos fins de semana, pra fora (Estância da Serra, nos Cerros Verdes - Propriedade de Hélio Costa Duarte), onde agradeço muito os ensinamentos do meu padrasto Palito, o Helinho e também lá no Ibirapuitã, no "campinho" do Vô Mesofante.
Aos 12 anos, descobri a gaita de botão e meus primeiros galopes foram dados por Leonel Gomez, meu tio. Ele e o Adriano Gomes me ensinaram a ouvir música boa e seguir um caminho sério nesse ramo que escolhi ser meu ofício. Muito obrigado a eles.
Na adolescência a coisa foi tranquila também, onde aprendi a respeitar os mais velhos (muitas vezes através das longas conversas com o Vô Bernardino... Aí a estrada já se fez constância através da música. Conheci a noite, o trago, a ressaca e valorizar os pila que ganhava tocando.
Os anos se passaram e isso tudo me rendeu muitas amizades, muito carinho de pessoas que admiram o nosso trabalho e isso tudo me faz feliz, me realiza como profissional.
Hoje, chegando aos 40, olho pra trás e lembro do playmobil, do forte apache, do genius, do falcon, da caloi 10, da BMX, do carrinho de mão, da tigrão, dos jogo de botão, das águila (jogo de bolita) e de tanta coisa que tive e muita gente não pôde ter. Lembro da primeira gaita, do primeiro violão, do primeiro baixo, das primeiras tentativas de identificar os vocais nos discos dos Mirins, Monarcas, Serranos. Tudo foi se acomodando com o tempo, sem pressa. Hoje eu só agradeço a todos... Mãe, Pai, Avôs, Avós, Manos, Tios, Primos, Amigos... Obrigado por esses 40 bem vividos. Que venham mais 40!
No próximo texto falarei sobre os muitos personagens que se fizeram presentes nesses 40 anos.
Juliano Gomes, Agosto de 2013.
Tive uma infância tranquila com avós, manos, primos, amigos e tios (futebol, campanha, bergamota, fogão à lenha, pescarias, caçadas e tantas coisas mais). Nos criamos indo quase todos fins de semana, pra fora (Estância da Serra, nos Cerros Verdes - Propriedade de Hélio Costa Duarte), onde agradeço muito os ensinamentos do meu padrasto Palito, o Helinho e também lá no Ibirapuitã, no "campinho" do Vô Mesofante.
Aos 12 anos, descobri a gaita de botão e meus primeiros galopes foram dados por Leonel Gomez, meu tio. Ele e o Adriano Gomes me ensinaram a ouvir música boa e seguir um caminho sério nesse ramo que escolhi ser meu ofício. Muito obrigado a eles.
Na adolescência a coisa foi tranquila também, onde aprendi a respeitar os mais velhos (muitas vezes através das longas conversas com o Vô Bernardino... Aí a estrada já se fez constância através da música. Conheci a noite, o trago, a ressaca e valorizar os pila que ganhava tocando.
Os anos se passaram e isso tudo me rendeu muitas amizades, muito carinho de pessoas que admiram o nosso trabalho e isso tudo me faz feliz, me realiza como profissional.
Hoje, chegando aos 40, olho pra trás e lembro do playmobil, do forte apache, do genius, do falcon, da caloi 10, da BMX, do carrinho de mão, da tigrão, dos jogo de botão, das águila (jogo de bolita) e de tanta coisa que tive e muita gente não pôde ter. Lembro da primeira gaita, do primeiro violão, do primeiro baixo, das primeiras tentativas de identificar os vocais nos discos dos Mirins, Monarcas, Serranos. Tudo foi se acomodando com o tempo, sem pressa. Hoje eu só agradeço a todos... Mãe, Pai, Avôs, Avós, Manos, Tios, Primos, Amigos... Obrigado por esses 40 bem vividos. Que venham mais 40!
No próximo texto falarei sobre os muitos personagens que se fizeram presentes nesses 40 anos.
Juliano Gomes, Agosto de 2013.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
RESPOSTA
Venho
através dessa, esclarecer algumas dúvidas que me parecem bem claras num texto
que li e que foi escrito por V.S.
Antes de
ler vosso texto fui direto me certificar quem havia escrito.
Quando
verifiquei a assinatura do texto e, constatando que vinha de um Professor,
confesso que fiquei meio chocado com vossas palavras, pois este texto ao qual
me refiro não tem muito nexo em vários quesitos. Como tudo que se escreve, gera
o direito de resposta, resolvi me atrever a escrever algumas palavras. Bom...
Vamos ao que interessa.
Conforme
não é de vosso conhecimento, a “Arte” é uma forma de expressão livre e não
generaliza nem desumaniza como está bem especificado no texto em questão.
A música
“Eu sou bagual”, em primeiro lugar, não é de autoria do Sr Joca Martins. Acho
isso o primeiro erro grave em vosso texto, que para começo de conversa deveria
ser feita uma pesquisa sobre a autoria, para não ser cometida nenhuma
injustiça. A composição é de autoria de Fernando Soares e Juliano Gomes, ambos
de Santana do Livramento e foi feita sem a mínima intenção de ferir os
princípios éticos, tanto dos moradores da cidade quanto os dos arrabaldes ou
das estâncias. Esta composição foi feita por duas pessoas oriundas da fronteira
do Rio Grande do Sul com o Uruguay, portanto não tem a mesma conotação de uma
feita na região sul do nosso Estado (em vosso texto há outro erro gravíssimo
onde V.S. coloca “estado” e é sabido desde os tempos de primário que quando nos
referimos às Unidades Federativas, devemos escrever Estado com o “e” em sua
forma maiúscula) principalmente pela forma de se falar e entender assuntos
relativos ao campo.
Notei
também que em vossa descrição sobre a palavra “Bagual”, foi feita uma pesquisa
somente no dicionário informal onde só tem os significados pertinentes ao vosso
texto. Cada um usa o significado que lhe é pertinente e na música, o termo
bagual foi usado com o significado de forte, do campo, rude, bravio. Isso tudo
consta no Dicionário de regionalismos do Rio Grande do Sul, de Zeno Cardoso
Nunes e Rui Cardoso Nunes e, pelo menos na nossa “Fronteira” o termo Bagual é
tratado assim e não como grotesco ou um bicho estúpido.
Outro
ponto que achei interessante em vosso texto foi o descaso com o “gauchismo”,
termo que orgulha muita gente aqui no nosso Estado. Algumas áreas da sociedade
insistem em não enxergar o gaúcho (aquele que cultua suas tradições, freqüenta
os galpões, desfila no 20 de setembro, etc) que é, sim, uma boa parte da
população gaúcha. É conveniente citar que essa composição não é direcionada a
determinadas classes sociais ou certos setores da nossa economia e sim àquelas
pessoas que simpatizam com uma música alegre. Para esse caso, ouve quem quer e
gosta. Música não é feita para agradar todo mundo.
Quanto à
questão de ter nascido na cidade, em um hospital ou, seja lá onde for, é um
trecho de vosso texto que não precisaria ser escrito, se fosse de vosso
conhecimento a autoria da composição, porque tanto o Fernando como eu
conhecemos as lidas do campo e é sabido por todos que não precisa morar no
campo para escrever sobre ele. É só questão de conhecimento.
Na parte
do texto em que está explícita uma indignação com as entidades
tradicionalistas, prefiro não me meter, mas acho também que isso não precisaria
constar em vosso texto, porque não somos filiados a nenhuma delas e não
respondemos por seus atos. Outra coisa a ser esclarecida é que estas entidades
não deveriam criticar a música. Isto é assunto para entendedor de música. Creio
que V.S. não é formado em música, não é? Acho que, mesmo que fosse, seria muito
ético de vossa parte deixar que se faça arte livremente. Como eu costumo
dizer... Se não sei, prefiro ficar quieto.
Resumindo,
acho válida toda essa manifestação feita por V.S., se foi com a intenção de uma
crítica construtiva. Porém muito mal expressada, pois na questão da
representatividade, ninguém quer representar ninguém e sim fazer música. Aos
descontentes com isso, nossas humildes desculpas, sem querer ofender ninguém.
Porto
Alegre, 09 de maio de 2013.
Juliano
Gomes
EU NÃO SOU BAGUAL
Trago a vocês uma matéria do Diário da Manhã, da cidade de Pelotas, onde mais uma vez, erroneamente, uma pessoa tenta criar uma polêmica sem ter embasamento e, pra completar, faz uma "misturança" colocando muita gente que não tem nada que ver com a história.
Seu texto foi baseado em conceitos do dicionário informal, sem nem ter sido consultado termos de regionalismos ou ter sido feita uma pesquisa profunda na questão, pois todo tempo o autor do texto cita Joca Martins como autor da música. Já começa errado por aí.
A questão é simples... Não gostou da música? Muito bem. Ouve outra. Mas não coloca guampa em cabeça de cavalo. Isso é fantasia pura. Trago a vocês o início da história e em seguida minha réplica, pois acho que toda questão tem direito a uma resposta.
MANIPULAÇÃO
Vivemos num mundo praticamente manipulado pelas mídias.
Vejo tanta gente se comovendo, chorando, rindo, esperando pelo próximo capítulo da novela...
Os canais da TV aberta fazem de tudo para que vocês ouçam a pior música, acreditem em falsos profetas e pastores, não tenham acesso à cultura e muito mais. Fico pensando no que uma pessoa pode ter na cabeça tendo como programa de domingo, assistir programas de auditório, ou ter como costume torcer por seus ditos heróis a cada edição daquele confinamento de pobres-coitados que a cada edição que passa, cria mais sub-celebridades. Resumindo, só o que há de negativo. Digo isso porque desenvolvi o amor próprio de não assistir a TV aberta.
Talvez eu não seja exemplo pra ninguém pra dar alguma moral ou conselho, mas me respeito e, acima de tudo, quero respeitar meus filhos.
Li uma matéria agora feita por um portal de uma grande emissora regional onde, disfarçadamente, há uma tentativa de colocar uns contra os outros, dizendo que o D'Alessandro, jogador do Internacional de Porto Alegre, revelou que prefere o clube que o projetou no futebol e, além disso, que gostaria de ter seu antigo técnico ali no banco de reservas. Pra alguns, isso não passa de uma notícia, mas talvez pros fanáticos por futebol e por seu time do coração - e aí está a grande intenção - isso seja uma "facada no bucho", uma traição por parte de seu maior ídolo na atualidade. Uma tentativa de colocar a torcida contra seu ídolo. Pelo menos eu enxergo isso. Temos que procurar ler as entrelinhas. Muitas vezes a matéria já traz sua verdadeira intenção no próprio título: D'Ale diz estar satisfeito no Inter, mas reconhece: "Não se pode comparar com o que eu sinto pelo River".
É muito feia essa ridícula tentativa de manipulação.
Na minha humilde opinião o povo ainda está com os olhos fechados pro mundo ao seu redor, assim como na política, na religião e "un montón de cosas más".
segunda-feira, 25 de março de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
GRANDE MOMENTO
Esse momento fica pra sempre. Tava frio. Visitamos o grande Telmo de Lima Freitas, que nos recebeu com impressionante humildade, carisma, sabedoria e tantos atributos mais.
Telmo é um dos grandes defensores da música regional gaúcha. E ainda vive. Graças a Deus.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
ORACION
Não sou ateu, mas esse é um dos melhores poemas que já li.
Um trecho de "Tacuruses" (1936), de Serafín J. Garcia.
ORACION
Tata Dios: yo no dudo que siás juerte;
que gobernés vos solo tierra y cielo;
que a tu mandao se apague'l rejucilo
y se amanse'l más potro de los vientos.
No dudo que haygas hecho esas estreyas
que sirven de candiles a los sueños,
y p'aliviar el luto de las noches
priendas la luna en su reboso negro.
No dudo que siás vos el que le puso
al colmiyo'e la víbora el veneno;
el que afiló las uñas de los tigres
y le dio juersa'l pico de los cuervos...
Pero dudo'e tu amor y tu justicia,
pues si juera verdá que sos tan güeno
no te hubieras yevao aqueya vida
qu'era pa mí más grande que tu cielo.
Vos sabés, Tata Dios, cómo la quise.
Eya jué'l sol que amaneció en mi pecho.
Por eya tuvo primavera mi alma
y echaron alas mis mejores sueños.
Eya era linda como las mañanas
cuando dispiertan yenas de gorjeos;
alegre como el ruido'e las colmenas;
graciosa como el'unco'e los esteros.
¡Y era tan güena, Tata Dios!... ¡Tan güena!
Nunca un rencor se cubijó en su pecho.
Pa tuitos tuvo corasón sin trancas
rebosao de ternuras y de afetos.
Y creyó siempre'n vos: tuitas las noches
s'endulsaba en su boca el Padre Nuestro,
mientras su almita'e pájaro aletiaba
ofertándose entera en cada reso.
¡Y tuviste coraje pa matarla!
¿No pensaste que yo tamién juí güeno,
que no meresco este dolor que sangra
la herida siempre viva'e su ricuerdo!
¿Cómo no viá dudar de tu justicia?
¿Cómo viá crer que tengas sentimiento
si vos, provalecido de tu juersa,
nos quitás siempre lo que más queremos?
¿Pa qué nos diste corasón, entonce'?
¿Pa qué nos esigís que siamos güenos,
si nos encariñás con este mundo
y en él ponés nomás que sufrimientos?
¿Cres que consuela tu promesa'e gloria?
Si aquí and'hemos nacido, ande queremos,
nos negás el derecho'e ser dichosos,
¡no sé pa qué nos va'servir tu cielo!
Um trecho de "Tacuruses" (1936), de Serafín J. Garcia.
ORACION
Tata Dios: yo no dudo que siás juerte;
que gobernés vos solo tierra y cielo;
que a tu mandao se apague'l rejucilo
y se amanse'l más potro de los vientos.
No dudo que haygas hecho esas estreyas
que sirven de candiles a los sueños,
y p'aliviar el luto de las noches
priendas la luna en su reboso negro.
No dudo que siás vos el que le puso
al colmiyo'e la víbora el veneno;
el que afiló las uñas de los tigres
y le dio juersa'l pico de los cuervos...
Pero dudo'e tu amor y tu justicia,
pues si juera verdá que sos tan güeno
no te hubieras yevao aqueya vida
qu'era pa mí más grande que tu cielo.
Vos sabés, Tata Dios, cómo la quise.
Eya jué'l sol que amaneció en mi pecho.
Por eya tuvo primavera mi alma
y echaron alas mis mejores sueños.
Eya era linda como las mañanas
cuando dispiertan yenas de gorjeos;
alegre como el ruido'e las colmenas;
graciosa como el'unco'e los esteros.
¡Y era tan güena, Tata Dios!... ¡Tan güena!
Nunca un rencor se cubijó en su pecho.
Pa tuitos tuvo corasón sin trancas
rebosao de ternuras y de afetos.
Y creyó siempre'n vos: tuitas las noches
s'endulsaba en su boca el Padre Nuestro,
mientras su almita'e pájaro aletiaba
ofertándose entera en cada reso.
¡Y tuviste coraje pa matarla!
¿No pensaste que yo tamién juí güeno,
que no meresco este dolor que sangra
la herida siempre viva'e su ricuerdo!
¿Cómo no viá dudar de tu justicia?
¿Cómo viá crer que tengas sentimiento
si vos, provalecido de tu juersa,
nos quitás siempre lo que más queremos?
¿Pa qué nos diste corasón, entonce'?
¿Pa qué nos esigís que siamos güenos,
si nos encariñás con este mundo
y en él ponés nomás que sufrimientos?
¿Cres que consuela tu promesa'e gloria?
Si aquí and'hemos nacido, ande queremos,
nos negás el derecho'e ser dichosos,
¡no sé pa qué nos va'servir tu cielo!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
MAIS UM SARAU DA RADIOSUL.NET
É hoje mais um Sarau da Radiosul.net e nesta oportunidade o artista convidado é Jairo Lambari Fernandes.
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